Crítica: Caminhos da Floresta

by - janeiro 29, 2015


Desde o lançamento de Os Miseráveis nos cinemas, o público não assiste a um musical com tamanha perfeição. Caminhos da Floresta, inicialmente, foi criado para os teatros, e graças ao diretor Rob Marshall, também o tivemos nos cinemas.

O filme entrelaça grandes clássicos da Disney, como Cinderela, João e o Pé de Feijão, Chapeuzinho Vermelho e Rapunzel, e a trajetória do Padeiro e a esposa, que devem conseguir itens para a Bruxa, interpretada por Meryl Streep, para que ela quebre a maldição que afeta a infertilidade do casal.


A única coisa de que tenho a reclamar é a pouquíssima aparição de Johnny Depp como o Lobo, que como sempre, atuou maravilhosamente. E não foi apenas ele, todos atuaram muito bem, entrando no espírito do personagem que estavam vivendo.

Outra coisa que Caminhos da Floresta nos traz é o que houve após o "E viveram felizes para sempre...", pois logicamente nem tudo terminou como nos clássicos...

O que mais admirei no filme foram as poucas pausas nas músicas, sendo que vários diálogos e até expressões foram expressados através da música, o que deixou o filme com um tom a mais de musical. Com letra e música de Stephen Sondheim, é impossível não tentar cantar (ou cantar, para quem entende inglês). O trabalho de Anna Kendrick já conhecemos pela sua atuação em A Escolha Perfeita, que também não decepciona.

Todos, para conseguirem o que desejam, precisam adentrar na floresta, e sempre alguém de um contro encontra-se com alguém de outro. O filme, no entanto, renova os clássicos envolvidos, mantendo o romance, e incluindo momentos inesperados e  muitas reviravoltas. Logicamente também temos muita comédia e tensão. Caminhos da Floresta passa várias mensagens ao público, sem nunca desviar do assunto principal do filme.


O que deixa o fim ainda mais tenso é o que acontece ao longo da história de João, que acidentalmente planta os feijões mágicos, como nos clássicos. E vamos agradecê-lo, pois sem ele o filme terminaria no "E viveram felizes para sempre...".

Nota: 8,5/10.

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