Resenha: Histórias de Atréfora - Uma transluza, uma anã e duas aquarianas

by - fevereiro 02, 2015


Quando comecei a ler esse livro, vou confessar que logo no prólogo eu me interessei pela história. Tenho sorte em escolher livros nacionais para ler, já que os que li até o momento não me decepcionaram.

Para quem gosta de livros de literatura fantástica, esse livro pode fazê-lo se interessar, prender-lhe do início ao fim, já que a história é maravilhosa. Mas já vou avisando: o livro é um pouco lento. Não ao ponto de ficar chato e desinteressante, mas para aqueles que amam livros tensos do início ao fim, esse é o livro errado.

Atréfora é um dos planetas que compõem um sistema próximo ao Sistema Solar, chamado Elementium, sendo eles Aquária, Anão, Narx, Transluz, Planeta dos Dragões e, como dito antes, Atréfora. Em cada um desses planetas vivem seres fantásticos, sendo que os atreforianos são os mais desenvolvidos.

No Planeta dos Dragões viviam dragões poderosos, todos praticavam o bem, exceto Maldar e seus seguidores, que viviam na parte mais sombria do planeta. Maldar, como não podia matar a própria raça, começa a atacar os planetas do Sistema Elementium, um por um. Então os dragões elementares, os únicos mais fortes que Maldar, foram para Atréfora, e transformaram-se em povos dos outros planetas.

Tudo isso é contado apenas no prólogo, e os autores (Layane Ventura e Ismael Artur) explicaram isso da maneria mais resumida possível, sem nenhuma enrolação.

Mas essa não é a história principal do livro. Quatro garotas (Karol, Thamilis, Layane e Hévelyn) possuem os espíritos dos dragões elementares, tendo também seus devidos poderes, e elas precisam usá-los para salvar Atréfora.

O final não me agradou muito, mas ainda assim foi muito bom. Mas se a missão das garotas era salvar Atréfora, na minha opinião era onde o livro deveria terminar. Mas para aumentar ainda mais minha ansiedade, o livro terminou como se fosse um capítulo qualquer, o que levantou uma suspeita de que terá continuação.

Nota: 8.

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