Resenha: A Promessa, do Harlan Coben

by - março 10, 2017


Oi, pessoal! Como vocês estão? Tem muito tempo que não faço resenhas aqui no blog, eu sei. Então hoje venho contar pra vocês o que achei de A Promessa, do autor Harlan Coben. O livro foi lançado no Brasil em fevereiro desse ano pela Editora Arqueiro.

SINOPSE

Depois de ouvir duas adolescentes trocando confidências no porão de sua casa, Myron faz com que as garotas prometam ligar para ele se um dia estiverem em alguma encrenca e não tiverem coragem de recorrer aos pais em busca de ajuda. Ele garante que irá em seu socorro sem questionamentos, qualquer que seja a situação. Alguns dias depois, às duas da manhã, seu telefone toca. É Aimee Biel, uma das garotas a quem oferecera apoio incondicional. Abalada e nervosa, ela pede que Myron a deixe em frente a uma casa numa rua deserta, o suposto endereço de uma amiga. Apesar de sentir que alguma coisa está errada, Myron honra sua palavra e não faz perguntas. Mas ele se arrependerá profundamente dessa decisão, porque talvez essa seja a última vez que Aimee será vista por alguém. Atormentado pela culpa – ao mesmo tempo que se torna o principal suspeito pelo misterioso desaparecimento –, Myron decide investigar o caso por conta própria. Envolvido numa trama cheia de promessas desfeitas e segredos devastadores, ele descobre que essa não será apenas uma busca por uma adolescente que sumiu: será também uma busca pela verdade em suas nuances mais sombrias.


Vai ser um pouco complicado falar sobre esse livro, pois como se trata de um thriller, qualquer detalhe que eu soltar pode revelar alguma coisa. Essa foi a minha primeira experiência com o autor e posso dizer que ele sabe muitíssimo bem trabalhar com o mistério.

Desde o momento em que Aimee desaparece o autor trabalha ainda melhor nos personagens, nos confundindo quando tentamos desvendar o que realmente aconteceu. Isso foi uma das coisas que mais gostei na escrita do Coben, pois ele não foca apenas nesse mistério. Cada personagem é aprofundado na dosagem certa e sem enrolações.


Nunca use uma palavra grande quando uma pequena bastar.


Achei a escrita dele super fluida e tenho certeza de que isso acontece graças aos diálogos dinâmicos e aos capítulos curtinhos. O livro tem MUITOS diálogos e em momento algum isso o torna chato. Até parece que você está assistindo o episódio de uma série policial, ou algo do tipo.

E quando chegamos ao final, nos últimos capítulos, levamos um baita tapa na cara. Por quê?, vocês me perguntam. Durante todo o livro tinha em mente alguns palpites do que estava acontecendo. A cada capítulo eles foram desconstruídos e, no final, o que realmente aconteceu não era nada daquilo que tinha pensado. Fiquei triste com isso? Nem pensar! Isso me fez gostar ainda mais do livro, sério.


E uma dica que dou a vocês: não espiem as últimas páginas. A não ser, claro, que vocês queiram ler todo o livro já sabendo como o mistério é solucionado.

★★★★★

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