Resenha: Máscara - A Vida Não É Um Jogo

by - abril 04, 2015


É inacreditável lembrar que a literatura brasileira ainda é pouco valorizada. Nos últimos meses, se perceberam, estou trazendo muitas resenhas de livros escritos por autores nacionais. Ana Beatriz Brandão, Layane Ventura, e agora Luiz Henrique Mazzaron, autor de "Máscara - A Vida Não É Um Jogo".

Logo no começo da leitura, vi um grande potencial na história. E isso colaborou com que eu prosseguisse com a leitura, já que tenho a mania de parar a leitura quando um livro me desagrada.

A história é focada no gênero suspense (digamos que uma mistura de Saw e Outlast, um jogo de terror). Em vários momentos, o modo como as coisas aconteciam me lembrou bastante os dois, e adorei isso! O autor pareceu se inspirar nisso, mas não colocou de uma maneira tão visível.

Maior parte da história se passa em uma espécie de jogo, uma "cópia" da vida real no futuro, chamado Domus, criado por Nero, que não parece ser nem um pouco humano, mas o autor não descreve-o tanto assim. Nesse jogo, o personagem principal da história, Liam, junto com um grupo de pessoas que não davam importância às suas vidas (o que também me fez lembrar de Saw), precisam sobreviver naquele lugar, repleto de criaturas inumanas.

O que não podia faltar: cenas extremamente tensas! Os personagens que estão em Domus correm perigo o tempo todo, e há muitas (muitas mesmo!) mortes, e em momento algum a leitura ficou chata. O autor Luiz Henrique soube colocar cada coisinha no tempo certo, o que tornou seu livro, para mim, um dos meus livros nacionais favoritos!

O final é simplesmente incrível! Quando terminei de ler, algo estava errado, o livro não tem um final. Mas nas primeiras páginas havia a informação de que esse era o volume um.

Senhor Luiz Henrique, cadê a sequência?

Nota: 8,5/10.

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